: Expansão e Precarização do trabalho dos assistentes sociais em Santa Catarina, publicado pela revista Em Pauta.
Raísa Nunes dos Santos Garcia - 11/0137485
O artigo lido aborda como as mudanças societárias ocorridas no mundo do trabalho, sobretudo a partir de 1970, influenciaram o trabalho do assistente social. É apresentado no início do artigo algumas das mudanças ocorridas no pós crise de 1970, que colocou fim à era do ouro, tendo como eixo a financeirização da economia, transformações na produção e reprodução da força de trabalho e o papel do Estado nesse contexto.
Iamamoto cita (2007):
"o assistente social é um trabalhador assalariado que vende sua força de trabalho e, que, portanto, desenvolve um trabalho abstrato. Contudo, também pode ser considerado como um trabalho concreto, ao responder às necessidades sociais, sendo um trabalho útil".
As autoras do artigo acreditam que o trabalho é central em nossa sociedade.
O artigo parte de uma pesquisa realizada com assistentes sociais de Santa Catarina, desenvolvida no período de : 2008 a 2011 , intitulada: " Mercado de Trabalho: formação e exercício profissional dos assistentes sociais de Santa Catarina, tendo como hipótese: "Mudanças ocorridas no mundo do trabalho repercutiram sobre a condição de trabalhador do assistente social catarinense".
Alguns dados da pesquisa nos fazem entender melhor a questão: 44% dos 170 assistentes sociais pesquisados sao estáveis pelo concurso público, outros 27% com carteira assinada, 16% vínculo de trabalho precário ( terceirizado, autônomo, prestador de serviços, contrato temporário), 4% temporários, comissionados 2%, desempregados 3% e 2% não responderam. Grande parte trabalha em instituições públicas, tanto na Grande Florianópolis, quanto nas demais regiões de Santa Catarina.
Dos 170 pesquisados nas diferente regiões do Estado, 61% trabalham em instituições públicas, nos níveis municipal, estadual e federal e 39% em instituições privadas, na