assistencia social

SAÚDE DO TRABALHADOR E PRECARIZAÇÃO SOCIAL DO TRABALHO

Yuri

INTRODUÇÃO

De acordo com Pereira (2001) tratar de temas relacionados à Assistência Social não é uma tarefa simples, o que se justifica pelo fato de haver grande quantidade de ideias equivocadas e conceitos errôneos disseminados na sociedade. Ainda que esse tipo de assistência exista há séculos e possa ser encontrado em praticamente todos os contextos culturais, ainda não existem contribuições teóricas suficientemente significativas para que se possa analisá-lo de um ponto de vista científico concreto. Com isso, a assistência social acaba sendo, em muitas situações, negligenciada pelo Estado e pela Sociedade.
O autor destaca o fato de que essa negligência leva à incapacidade das pessoas de compreender a assistência social em sua plenitude, como fenômeno social que apresenta propriedades essenciais e relações de causa e efeito que devem ser considerados. Sua imagem se encontra distorcida pelo senso comum e o uso político da mesma acaba defasado. Finalmente, a assistência social é identificada como um ato subjetivo, com motivação e fundamentação essencialmente moral, movida de forma espontânea através da boa vontade e do sentimento de pena e comiseração. No entanto, a assistência social deve ser analisada a partir de seu real significado, com função de resgatadora e concretizadora e mantenedora de direitos sociais.
No âmbito da assistência social, um tema de grande relevância é a saúde, com ênfase na saúde do trabalhador. Esse tema vem sendo abordado e desenvolvido ao longo da história, verificando um fenômeno progressivo de precarização social do trabalho com valorização cada vez menor da pessoa humana e em detrimento das condições dignas de trabalho. Diante desse fenômeno, a assistência e o serviço social se posicionam a fim de garantir condições essenciais para as boas práticas profissionais desses indivíduos.

DESENVOLVIMENTO

As questões relacionadas à saúde do trabalhador não são