Praças
Praça caracteriza-se como um espaço público e urbano, local de celebração da convivência e do lazer dos habitantes urbanos, e por excelência um lugar de ricas trocas culturais.
“Ao caracterizar a praça e suas modalidades desde a Europa medieval, sua ocupação como espaço popular, permeado pelo universo do riso, do escárnio, da festa, numa dinâmica distinta da cultura religiosa ou aristocrática [...]”. SEGAWA (1996, p. 15
Praça na antiguidade
Ao observarmos as configurações espaciais dos povos mais primitivos como, a sociedade neolítica percebe-se a efetiva intervenção do homem no espaço natural, o homem não se utiliza só do que a natureza oferece para morar e viver e sim transforma este espaço de acordo com suas necessidades sociais, e é nesse espaço natural modificado que já percebemos os primeiros esboços da praça, como lugar do encontro e convívio social.
Entretanto tal espaço ainda não é bem definido ou determinado.
Grécia
Na civilização grega, denominada o berço da democracia, política, filosofia e conhecimento. Na Grécia a cidade é dividida em duas partes, a acrópole, lugar dos templos dos deuses, e a astu, lugar onde se desenvolvem os comércios e as relações civis, e onde está localizada a praça.
Apesar de tanto sua arquitetura como seu urbanismo estarem voltados para os templos dos muitos deuses existentes, aqui a praça constitui-se de fato como um elemento marcante e de significativa importância no desenho da cidade.
Nesse período a praça contempla duas funções básicas, sendo a primeira a de comércio e mercado, e a segunda como um local de reunião, para se discutir sobre política, para ouvir decisões e deliberações dos chefes, para assembleias publicas da população e é onde o cidadão grego convive com o outro.
Apesar de desenvolver a mesma função e possuir a mesma morfologia, na
Grécia tal espaço possui uma nomenclatura diferente, são as denominadas ágoras gregas.
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