Praticas Pedagógicas

PEQUENA HISTÓRIA DAS PRÁTICAS PEDAGÓGICAS.

As raízes históricas e culturais acerca do fenômeno deficiência, sempre foram marcadas por forte rejeição, discriminação e preconceito. As sociedades antigas e medievais pregavam a eliminação ou o abandono dos deficientes mentais, considerados subumanos e muitas vezes possuídos pelo demônio. Somente no século XIX surgiram as primeiras iniciativas para educação de pessoas com deficiência mental através do médico francês Jean Marc Itard, o qual criou um método de ensino, que consistia na repetição de experiências positivas. Outro francês o médico Edward Seguim fundou a primeira instituição pública para a educação de crianças com deficiência mental. O método consistia na utilização de recursos didáticos com cores e música para despertar a motivação e o interesse das crianças. Na segunda metade do século XIX, as escolas especiais proliferaram por toda Europa e Estados Unidos onde métodos de ensino para crianças com deficiência mental surgiram sob o enfoque médico e clínico. No inicio do século XX, o Método Montessori criado pela médica italiana Maria Montessori, teve grande expressão, ele é fundamentado na estimulação sensório-perceptiva e auto-aprendizagem. No Brasil, a história da Educação Especial iniciou-se no século XIX e foi se definindo no transcorrer das fases pelas quais evoluíram os nossos serviços de Educação Especial: do seu período inicial, eminentemente assistencial ao que se definiu a partir de um modelo médico-psicológico e da fase que se caracterizou pela inserção dos seus serviços em nosso sistema geral de ensino às propostas de inclusão. Todas essas formas de atendimento nos fizeram chegar a este momento, em que não se pode mais admitir a segregação e a discriminação escolar de alunos com deficiência, sob qualquer pretexto ou alegação. Neste novo quadro conceitual e situacional, as pessoas com deficiência mental, síndromes, autismo têm o