pratica pedagogica
‘’Quando os professores aprendem juntos, cada um pode aprender com o outro. Isso os leva a compartilhar evidências, informação e buscar soluções. A partir daqui os problemas importantes das escolas começam a ser enfrentados com a colaboração de todos.’’
Em síntese, a nova formação do professor deve estar centrada na escola sem ser unicamente escolar, sobre as práticas escolares dos professores, desenvolver na pratica um paradigma colaborativo e cooperativo entre os profissionais da educação. A nova profissão do professor deve basear-se no diálogo a visar à redefinição de suas funções e papeis, à redefinição do sistema de ensino e à construção continuada do projeto politico-pedagógica da escola. O próprio professor precisa construir também o seu projeto político-pedagógico.
Para evitar o marítimo e a desistência é que os sistemas escolares e as escolas necessitam de uma ajuda externa, de uma assessoria pedagógica. Não para fazer o trabalho delas, e sim para ajudar a escola a inovar.
Todo professor é e deve ser, necessariamente, um mau ‘’implantador’’ de idéias dos outros. E é ótimo que assim seja, porque ele deve ser autônomo, ele precisa assumir, construir, e conquistar sua autonomia profissional. O que a assessoria externa pode fazer é propor uma colaboração na identificação nas necessidades e construir, com eles, as respostas a essas necessidades. Para isso, precisamos dispor de estratégias. Envolver a comunidade interna e externa da escola é essencial para qualquer inovação.
O agente protagonista é o profissional da escola. Como exemplos de agentes protagonistas temos:
Antonio Gramsci, que entendia o educador como um intelectual organizador da cultura.
Paulo Freire, que defendia o diálogo crítico como essência da educação. Autor de muitas obras de pedagogia como: Educação como prática da sociedade; Pedagogia do oprimido; Educação e mudança; A educação na cidade; Pedagogia da esperança; Política e educação,