pratica laboratorio
INTRODUÇÃO
O oxigênio dissolvido é fundamental para a grande maioria dos organismos terrestres. Quando ocorre o aporte de matéria orgânica em um manancial, os microrganismos utilizam o oxigênio para decompor esta matéria, levando a uma redução na concentração do oxigênio dissolvido no meio. Dependendo da magnitude, essa redução pode vir a causar impactos sobre os demais seres aquáticos. Assim sendo, o oxigênio é considerado um dos principais indicadores da qualidade da água. Cabe dizer que, além de ser um parâmetro utilizado para caracterização de corpos d’água, o oxigênio é um parâmetro controlado em sistemas aeróbios de tratamento de efluentes. A concentração de oxigênio na água pura, em equilíbrio com a atmosfera, é de aproximadamente 7,5mg/L a 30oC (APHA, AWWA, WEF, 1995). Inicialmente esta concentração pode parecer baixa, entretanto, ela é suficiente para manter a biota aquática. Algumas espécies podem ser mais exigentes quanto ao nível de oxigênio dissolvido, outras menos, e deste modo, podem ocorrer uma variação das espécies presentes nos mananciais. A origem do oxigênio no meio aquático pode ser de ordem natural, seja esta pela produção de oxigênio por organismos fotossintéticos ou pela dissolução do oxigênio atmosférico, ou pode ainda ocorrer de forma artificial, pela ação aeradores. Os aeradores são frequentemente utilizados em sistemas de tratamento de efluentes, na clarificação da água por flotação a ar dissolvido e na remoção de ferro e manganês da água. O oxigênio é um gás pouco solúvel em água e a sua solubilidade depende de vários fatores como: pressão, ou seja, depende da altitude em que a água se encontra; temperatura, e também pela presença de sais dissolvidos no meio. Pela lei de Henry, a quantidade de solubilização de um gás em um líquido, é diretamente proporcional a pressão que o gás em questão exerce sobre a superfície do líquido: C = KH.Pgás
Onde C = Concentração do gás, mol/L ou mg/L;