PRATARIA FRANCESA TEXTO

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PRATARIA FRANCESA Até meados do século XVI, as peças feitas na França tinham basicamente as características do estilo que dominava o país: o Gótico. Em 1540 o artista italiano Benvenuto Cellini esteve visitando Paris e recebeu, de Francisco I o convite para que fundasse ali uma escola de prateiro. Foi Cellini quem levou a influência do Renascimento italiano para a França e da sua oficina saíram trabalhos maravilhosos. As peças de prata produzidas na França do século XVII se caracterizavam pelas tampas e alças muito trabalhadas, sobre superfícies lisas, sendo a éculle ( um tipo de tigela ou sopeira) o modelo de peça mais fabricado, sendo uns exemplos: uma cabeça de leão para Lyon, um cacho de uva para Reims, uma rosa para Provence, uma alcachofra para Laon, etc. Depois da morte de Luís XIV, em 1715, iniciou-se um pequeno período onde predominaram as peças mais simples . Logo depois o estilo Rococó dominou esta arte durante 40 anos. Foram baixelas bem elaboradas, muitas delas inspiradas em desenho de Justin Auréle Meissonier, que foi nomeado por Luís XV como ourives real. A lei que obrigou os prateiros franceses dos diversos centros produtores do país a utilizarem as marcas (Contrastes) na prata francesa nasceu em 1784 . As marcas , a exemplo do que acontece na inglesa, traz a origem do país, a data de fabricação e a região ou cidades onde foi fabricada. Na época de Napoleão, houve novo impulso na arte da prata, sendo Fiennais o artista favorito do Imperador. Em seguida a prata francesa recebeu a influência do estilo inglês. Existem pratas com ligas entre .950 e .800, todas contrastadas por força de lei, embora fosse permitido a exportação de peças sem o devido contraste, ou sem aquelas marcas todas que identificam exatamente o tipo e a procedência das peças.

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