Historiografia Medieval
A maior tarefa da historiografia desta época era expor o plano divino, que era o dever do indivíduo em “Tornar-se um instrumento voluntario da prossecução das suas finalidades objetivas” –COLLINGWOOD, porém o pensamento ousado e original medieval falhou em seu principal objetivo.
No século XII, Joachim Floris dividiu a história em 3 períodos, 1) Pai ou Deus não encarnado: Período pré-cristão; 2) O reinado do filho: Época Cristã; 3) Reinado do espirito santo: se principiava no futuro.
O Período do espirito santo revela uma característica muito importante do período medieval, a Revelação, que era dada por Deus aos homens e esta revelação tinha o propósito de abrir uma porta fechada por Deus no passado, ou seja, os Historiadores da época escreviam muito sobre o futuro e sobre as “revelações” dadas por Deus, o historiador tem como função conhecer o passado e não o futuro, e quando um historiador se declara apto a conhecer o futuro, algo há de errado em sua concepção de história.
Surge também a ideia que as intenções do homem não contavam no percurso da História, reinava absoluta a concepção da força divina, que influenciava vários autores a escreverem sobre a mesma, ou seja, a escrita medieval era mais focada em Deus e suas revelações a eventos futuros, leituras que podem ser vistas como insatisfatórias a um historiador erudito.
Já no final da idade média, uma das principais tarefas do pensamento europeu, se não a mais importante, era a de introduzir uma nova orientação nos estudos históricos, parou de se reduzir o pensamento e atitudes humanas a insignificância como era em meados da idade media, o que foi um “regresso”, o humanismo seria a colocação do homem no