Nyarasantos

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em 1549, por Tomé Afonso de Souza, para ser a capital do Brasil, permanecendo assim até 1763, quando a sede do Vice-Reino foi transferida para o Rio de Janeiro. Durante este longo período (três séculos), Salvador foi palco dos mais importantes acontecimentos de nossa história colonial. Principal porto Atlântico das naus de "volta do mar", da rota das especiarias com destino ao Oriente, prosperou inicialmente com a exportação do açúcar produzido nos engenhos do Recôncavo Baiano (área geográfica em torno da Baía de Todos os Santos) e depois do comércio entre a Colônia e Portugal.O Campo Grande no séc XIXNo entanto, tudo começou bem antes, em 1501, quando a primeira expedição de reconhecimento da terra recém descoberta, deparou-se com uma grande e bela baía - batizada de Baía de Todos os Santos pelo navegador Américo Vespúcio, que nessa época andava pelo litoral brasileiro colocando nome de santo em todo lugar que chegava. Mas na Bahia, não! Um santo era pouco, no que foi inspirado pela data de 1º de novembro. A baía tornou-se, então, uma referência aos navegadores, passando a ser um dos portos mais movimentados do continente americano. Preocupado com a colonização das terras conquistadas, o governo português instituiu o sistema de capitanias hereditárias. Entre as que não vingaram, estava a da Bahia, doada a Francisco Pereira Coutinho.Porto de Santo Antônio da Barra em meados do séc. XIX Alguns registros históricos da época relatam fatos relevantes para a história da Cidade, como a já referida saga do náufrago português Diogo Álvares que foi acolhido pela tribo Tupinambá que vivia nas terras que futuramente pertenceriam a Salvador. Diogo casou-se a filha do cacique Taparica, a índia Paraguaçu, que foi batizada na França com o nome de Catarina Alvares. Caramuru, como era chamado, desempenhou importante papel na construção da cidade mandada fazer pelo Rei de Portugal D. João III, que nomeou Thomé de Souza para ser o governador-geral do Brasil. A armada, capitaneada

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