Manifesto neoconcreto
A extrusão neoconcreta na arte brasileira de março de 1959 se encetou com a publicação do manifesto neoconcreto por um grupo de mesmo nome lideraram teóricos como Ferreira Gullar e Reinaldo Jardim no Rio de Janeiro e Theon Spanudis em São Paulo onde o movimento se desvendou mais fraco.
O neoconcretismo não se limitava apenas para as artes visuais, envolvia também movimentos literários e teatrais, dentre outras formas de expressões artísticas. A primeira exposição de Arte Neoconcreta aconteceu no museu de arte moderna do Rio de Janeiro em 1959, participaram também como expositores além dos lideres, Amílcar de Castro, Franz Weissmann, Lígia Clark e Lígia Pape. A publicação aconteceu na mesma data de abertura da exposição, se sucedendo outras após essa data que participaram outros artistas.
A publicação tinha como objetivo de se sobrepor as movimentações anteriores e gerar novas expressões artísticas, movimentos com a tropicália era tendenciado por tal, gerando outras formas de expressões que se utiliza de artifícios de interação entre obra e espectador.
O finalidade foi desmistificar a arte de um mero objeto, apresentando ao espectador sensibilidade, expressividade, subjetividade, indo muito além do mero geometrismo, gerando uma proximidade maior entre a arte, o observador e o artista. O manifesto se opunha ao cientificista e positivista na arte, tentando assim afastar e se diferenciar das intenções implantadas pelo concretismo como a tendência técnico-científica.
A partir dessa publicação se originou outras exposições que tinha os mesmos legados, todas as expressões culturais foram beneficiadas por tal disseminação, pois as mesma propunham uma nova identidade as manifestações existentes no país, que se enquadrava plenamente nas atitudes e concepções da