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No ambiente industrial é frequente a simultaneidade entre ruído e vibrações.
As vibrações afetam zonas mais extensas do corpo, inclusivamente a sua totalidade. Na realidade, as vibrações transmitem-se ao organismo segundo três eixos espaciais (x, y, z), com características físicas diferentes, e cujo efeito combinado é igual ao somatório dos efeitos parciais, tendo ainda em conta as partes do corpo a elas sujeitas. O resultado desta ação conjunta pode afetar nomeadamente: • As condições de conforto; • As condições de segurança e saúde; • A diminuição da capacidade de trabalho.
Existem duas grandes classes de vibrações:
Vibrações livres
Quando um sistema vibra sem ação de forças externas. Neste caso o sistema vai vibrar à sua frequência natural que depende das suas propriedades próprias (massa e rigidez).
Vibrações forçadas
Quando a vibração do sistema deve à intervenção duma força externa. Neste caso o sistema vai vibrar com uma frequência de excitação.
As vibrações podem ser:
Vibrações de corpo inteiro – são vibrações transmitidas ao corpo com o indivíduo sentado, em pé ou deitado.
Normalmente ocorrem em trabalho com máquinas pesadas tratores, caminhões, ônibus, aeronaves, máquinas de terraplanagem, grandes compressores e máquinas industriais.
Vibrações localizadas – são vibrações que atingem certas regiões do corpo, principalmente as mãos, braços e ombros.
Normalmente ocorrem em operações com ferramentas manuais vibratórias: marteletes, britadores, rebitadeiras, compactadores, politrizes, motosserras, lixadeiras, peneiras vibratórias e furadeira.
Efeitos da vibração no homem
Os efeitos da vibração dependem, entre outros aspectos das frequências que compõem a vibração.
As baixas frequências são as mais prejudiciais para o corpo humano, vão de 1 até 80-100 hz.
Já acima de 100 Hz, as partes do corpo absorvem a vibração, não ocorrendo ressonância.
Os principais efeitos à exposição à vibração no