povos indigenas
HISTÓRIA DA OCUPAÇÃO DA AMAZÔNIA
A M Ã E - D A - M A T A percorre a floresta chorando e se lamentando pela perda de seus
filhos. Sua aparição está associada a sentimentos de perda e dificuldades na vida: morte de parentes, fome, situações de opressão ou escravidão, no âmbito familiar.
Desmatamento, invasões, conflitos entre grupos, no âmbito coletivo. No Acre, fala-se na mãe-da-seringueira, localizando-se o drama num tipo social determinado, o extrativismo da borracha, e dando forma humana ao espírito de uma árvore muito especial, que sofre quando é cortada e fornece “leite” e sustento para a família, exatamente como uma abnegada mãe.
cimento do território, que estava dividido em dois pelo Tra-
mentos históricos da região. Como, por exemplo, no tempo
O resultado de todo este processo histórico é a diversi-
tado de Tordesilhas.
de riquezas dos coronéis, comerciantes e seringalistas, que
dade cultural amazônica, formada pela presença de índios,
Imagens de fortes antigos, alguns preservados como o do
contrastava com a simplicidade dos seringueiros atrelados
negros, árabes, europeus, asiáticos e brasileiros de todas
O programa propõe uma viagem pela história da ocupação
Presépio em Belém, no Pará construído para vigiar a “porta
ao perverso sistema de aviamento – rede de crédito.
as partes.
da Amazônia. O ponto de partida é o Museu Emílio Goeldi em
de entrada” da Amazônia; outros em ruínas como o Príncipe
Narram-se a grande leva de imigrantes europeus e nordes-
Belém (PA), onde o nosso apresentador recua no tempo,
da Beira, em Costa Marques, Rondônia, nos contam a his-
tinos; a construção da ferrovia Madeira–Mamoré, o declínio
com a ajuda da pesquisadora Edite Pereira, da área de
tória da ocupação portuguesa durante a União Ibérica.
da borracha e seus motivos; até o seu segundo ciclo, ocorri-
arqueologia, para tentar entender a origem da diversidade
Ocupação esta movida pelo