Potência muscular máxima na flexão do cotovelo uni e bilateral
Roberto SimãoI; Walace David MonteiroI,II; Claudio Gil Soares AraújoI,III
IPrograma de Pós-Graduação em Educação Física/Universidade Gama Filho
IILaboratório de Fisiologia do Exercício/Nuicaf Aeronáutica
IIIClinimex – Clínica de Medicina do Exercício.
Endereço para correspondência
RESUMO
FUNDAMENTAÇÃO: Exercícios de fortalecimento muscular podem ser realizados de forma uni e bilateral, contudo, pouco é sabido sobre a potência muscular (PM) e a carga máxima (CM) nessas condições.
OBJETIVO: Comparar a PM e a CM na flexão do cotovelo entre os dois braços e entre a soma (das ações unilaterais e os resultados obtidos pela execução simultânea do gesto motor). Desses dois resultados com aquele obtido simultaneamente pelos dois braços.
METODOLOGIA: Submetemos 24 adultos jovens (14 homens) (PAR-Q negativo) e inexperientes no exercício de flexão de cotovelo ao teste de 1 RM – duas repetições em velocidade máxima na fase concêntrica com 3s de intervalo para cada carga –, com medida da potência (Fitrodyne, Bratislava), em cada braço e nos dois simultaneamente, em ordem randômica, para determinar a PM e a CM.
METODOLOGIA: 24 adultos jovens (14 homens) (PAR-Q negativo) foram submetidos ao teste de 1-RM (exercício flexão de cotovelo) com o objetivo de avaliarmos a PM e CM, todos sem experiência prévia no exercício proposto. O protocolo consistia de duas tentativas, com intervalo de 3s entre as mesmas, quando o avaliado procurava imprimir o máximo de velocidade possível na fase concêntrica do movimento, utilizando ações unilaterais e bilaterais definidas randomicamente. Utilizou-se para medir a potência em cada braço e nos dois simultaneamente o Fitrodyne (Bratislava).
RESULTADOS: Os resultados para braço esquerdo e direito na CM – 29,3 ± 2,8 e 29,7 ± 2,9kg – e na PM – 106 ± 14 e 109 ± 12W – foram similares (p > 0,05) e