Déficit bilateral nos movimentos de flexão e extensão de perna e flexão do cotovelo
Déficit bilateral en los movimientos de flexion y extension de la pierna y flexion del codo
Christianne Pereira Giesbrecht ChavesI, II, III, IV; Cláudia Porto Corrêa GuerraI; Silvia Regina Gonçalves de MouraI; Antonio Izidoro Vieira NicoliI; Idemar FélixI; Roberto SimãoI, V
IPrograma de Pós-Graduação Lato-Sensu da Universidade Gama Filho (CEPAC)
IIDepartamento de Fisioterapia das Faculdades Integradas Bennett (RJ)
IIIDepartamento de Educação Física do Centro Universitário Plínio Leite (Niterói, RJ)
IVDepartamento de Fisioterapia do Instituto Brasileiro de Medicina de Reabilitação (RJ)
VUniversidade Católica de Petrópolis (RJ)
Endereço para correspondência
RESUMO
Os exercícios resistidos (ER) podem ser realizados de forma uni e bilateral. O objetivo foi comparar a carga máxima (CM) na flexão e extensão de perna e flexão de cotovelo isoladamente e entre a soma desses dois resultados com aquele desenvolvido simultaneamente pelas duas pernas e dois braços, respectivamente. Foram submetidos 60 indivíduos ao exercício de flexão e extensão de perna e a flexão de cotovelo ao teste de 1RM. Os resultados para os movimentos de flexão e extensão de perna e flexão de cotovelo esquerdos e direitos na CM - 31,6 (± 7,9), 32,0 (± 8,0), 20,2 (± 9,2), 20,2 (± 9,8), 29,3 (± 13,9) e 29,8 (± 14,1) kg, respectivamente - mostraram-se similares (p > 0,05) e fortemente associados (r = 0,96, 0,96 e 0,98). Comparando a soma dos valores unilaterais com os da execução bilateral, a CM apresentou uma diferença significativa para os movimentos de extensão de perna (p = 0,04) e flexão de cotovelo (p = 0,03); o mesmo não foi observado no movimento de flexão de perna (p = 0,75). Esse resultado pode ser explicado pelo menor incremento de carga - dois quilos e meio - neste último movimento em relação aos dois movimentos anteriores - cinco quilos. Apesar de a maioria dos