Potência de corte na usinagem
Introdução
Foi realizado no dia 30/11, com a supervisão do professor Pablo, um teste na máquina de usinagem convencional, no qual com a ajuda de um software, conseguimos coletar os parâmetros de corte de três corpos de provas diferentes, cada corpo de prova foi dividido em ‘lado 1’ e ‘lado 2’, a diferença entre os lados foi em relação a profundidade de corte, 1mm e 1,5 mm, respectivamente.
Foram introduzidos no software usado, os valores de avanço, profundidade de corte, Rotação, de cada lado dos corpos de prova. E após o processo de usinagem foi coletado os valores finais de comprimento e diâmetro dos lados das peças usinadas, bem como a potências ativas em relação ao tempo do processo.
Com os resultados, avaliamos a influência da geometria da ferramenta sobre a potência de corte e a rugosidade, que foi calculada posteriormente no laboratório de metrologia, além disso, foram analizados os cavacos formados em cada processo de usinagem.
Revisão Bibliográfica
Alguns autores definem a potência de corte (PC), em W, tal como apresentado na Equação 1, onde Fc é a força de corte (N) e Vc é a velocidade de corte (m/min). A força de corte pode ser estimada pelo modelo de Kienzle, sendo que sua versão mais atualizada pode ser encontrada nos catálogos dos fornecedores de ferramenta. A Equação 2 é uma das variantes desse modelo, onde Kc1 é a pressão específica de corte (N/mm²), γ é o ângulo de saída (graus), corrigido conforme o formato do quebra cavacos, κ é o ângulo de posição da ferramenta e m é o fator de correção da influência da espessura de corte sobre a pressão de corte.
Pc = FcVc (1)
Fc = Kc1.f.ap.(1- γ/100)/(f.sen(κ))^m (2)
A potência elétrica ativa (Pa) medida na entrada do motor pode ser estimada a partir do conhecimento dos valores da Pc e do rendimento global (ηg), o qual engloba os rendimentos do motor e da