Potenciometria

TÍTULO: Titulação Potenciométrica

1. INTRODUÇÃO
a) Objetivo da experiência.
Realizar uma titulação potenciometria de um ácido poliprotico; utilizar os métodos gráficos de determinação de ponto final (direto e 1ª derivada) e determinar a concentração (% titulo) de uma amostra de ácido fosfórico comercial.

b) Fundamentos da técnica ou método. Os químicos desenvolveram eletrodos que respondem seletivamente a analitos específicos, presentes em solução ou em fase gasosa. Os eletrodos íon-seletivos, de uso comum em laboratório, são hoje em dia praticamente do tamanho de uma caneta. Mais espantoso ainda são os transitores de efeito de campo sensíveis a agentes químicos, que, com suas dimensões da ordem de centenas de micrômetros, podem se inseridos diretamente em um vaso sanguíneos. O uso de eletrodos para medir potencias elétricos que fornecem informações químicas é chamado de potenciometria. No caso mais simples, o analito é uma espécie eletroativa que participa de uma pilha galvânica. Uma espécie eletroativa pode doar ou receber elétrons em um eletrodo. Podemos fazer com que uma amostra a ser analisada seja parte de uma meia-pilha, inserindo, dentro da solução, um eletrodo inerte, por exemplo, um fio de platina, que pode transferir elétrons para analito ou receber elétrons do analito. Como esse eletrodo responde ao analito, ele é chamado de eletrodo indicador. Devido ao seu potencial constante, a segunda meia-pilha é denominada eletrodo de referencia.

Potencial de junção Sempre que duas soluções eletrolíticas diferentes estão em contato, surge uma diferença de potencial (chamada de potencial de junção) em suas interfaces. Esse pequeno potencial (normalmente da ordem de poucos milivolts) se desenvolve em cada uma das pontas de uma ponte salina que conecta duas meias-pilhas. O potencial de junção impõe uma limitação fundamental à exatidão das medidas potenciométricas que são feitas diariamente, pois, em condições normais, não sabemos a contribuição