Titulações potenciométricas O potencial de um eletrodo indicador apropriado é convenientemente utilizado para a determinação do ponto final de uma titulação. Uma titulação potenciométrica fornece informações diferentes daquelas obtidas através de uma medida potenciométrica direta. Por exemplo, a medida potenciométrica direta do pH com um eletrodo sensível a íons hidrogênio de soluções de ácido clorídrico e de ácido acético, ambas em concentração igual a 0,100 mol L-1 resulta em valores de pH bastante diferentes porque o ácido acético se encontra bastante dissociado. Por outro lado, as titulações potenciométricas de volumes iguais dos dois ácidos, necessitam do mesmo volume de uma solução padrão de base para a neutralização. Nas titulações potenciométricas, os potenciais absolutos, ou os potenciais em relação a um eletrodo padrão, não são necessários, e as medições se fazem enquanto a titulação vai-se realizando. O ponto de equivalência será revelado por uma abrupta modificação do potencial no gráfico das leituras da f.e.m. contra o volume da solução titulante. Qualquer método que possibilite a observação desta modificação abrupta do potencial pode ser adotado. Um dos eletrodos deve ter um potencial constante, mas não necessariamente conhecido; o outro eletrodo opera como um indicador das alterações da concentração iônica e deve ter uma resposta rápida. A solução, como é natural, é agitada durante a titulação. Mede-se a f.e.m. da solução inicial e se adiciona parcelas da solução titulante até as vizinhanças do ponto de equivalência; depois de cada adição, mede-se a f.e.m. A aproximação do ponto de equivalência evidencia-se pela modificação um tanto mais rápida da f.e.m. nas vizinhanças do ponto de equivalência, devem ser adicionadas parcelas iguais. Depois de cada adição deve-se deixar passar um tempo suficiente para o eletrodo indicador atingir um potencial razoavelmente constante, antes de se fazer a adição seguinte. Devem-se obter pontos bem adiante do ponto de