A Sociologia surgiu no inicio do século XIX, por tanto após as Revoluções Francesa e Industrial. O contexto histórico em que ela surgiu foi de uma sociedade recém modificada, tanto econômica como socialmente, por tanto havia uma nova forma de pensamento que, por exemplo, separou a fé da razão e criou novas relações de poder. Com isso os sociólogos concluíram que era necessária a criação desta ciência para entender a nova formação da sociedade e procurar formas de integra-la. Os positivistas acreditavam que a sociedade era regida por leis como as naturais, por tanto, invariáveis e independentes da vontade do ser humano. Eles explicavam a sociedade a partir da exclusão dos fenômenos externos, e se tornavam para os fatos práticos e que podiam ser evidenciados na vida do homem. Saint-Simon escreveu sobre uma mudança na organização da sociedade, que deveria ter os sábios no poder, esta era a ideia socialista dele que o tornou importante para a Sociologia. Augusto Comte tenta explicar a sociedade como a Biologia explica seus elementos de estudo, ou seja, de forma concreta, complexa e especifica. Ele apresenta uma contribuição imensurável para a Sociologia, afinal foi ele quem a criou através do método positivista. O positivismo -, ou seja, os ensinamentos de Comte - se mostrou presente no Brasil a partir da metade do século XIX, e seus princípios vieram através de jovens da elite brasileira que iam estudar na Europa. Tais princípios despertaram uma oposição a monarquia e ao escravismo ainda presentes no país. Por isso a Proclamação da República pode ser vista como uma consequência da presença desse movimento. Comte também formulou a Lei dos Três Estados, que caracterizam o desenvolvimento da historia humana. O primeiro estado pelo qual o ser humano passa em sua vida é o Teológico, que é associado a infância e a fase até a Idade Media, e tem como base a imaginação. Logo após, o estado Metafisico, que reina a razão e se associa a Filosofia, representa a