Positivismo

Positivismo

Augusto Comte foi um filósofo francês que acreditava na possibilidade de a razão conhecer o mundo e para isso ser possível o homem tem que se manter dentro do universo de objetos acessíveis, de fenômenos naturais algo observável, mensurável e palpável, ele denomina seu pensamento como positivismo, afirmando que a ciência deve inicialmente definir seu objeto, localizado no tempo, espaço e observável. Sistematizou também a ciência elaborando um princípio denominado "Lei dos três estados", classificado como teológico, metafísico e científico/positivo. Através das leis invariáveis (exatas), considerou a sociologia como ciência positiva, sendo assim considerado o "Pai da sociologia". Comte postulava algumas exigências para que uma disciplina fosse reconhecida como científica, sendo necessário se embasar nas experiências estruturadas em saberes, criando um método racional de mensurar as experiências. A observação dos fatos é necessária para demonstração das leis que regem os fenômenos, ou seja, somente são reais os conhecimentos que repousam sobre fatos observáveis. Com relação ao iluminismo, Comte está de acordo com a ideia de que, com o nascimento da ciência, Comte torna possível fornecer uma base sólida para reorganização social, pondo fim ao estado de crise em que se encontravam as nações civilizadas, assim o uso da razão em favor da ciência favoreceu com conquistas modernas, o conhecimento do mundo, onde, para isso ser possível o homem tem que se manter estável em um universo perceptível. Para Comte, o Positivismo é uma doutrina filosófica, sociológica e política. Surgiu como desenvolvimento sociológico do Iluminismo, das crises sociais e moral do fim da Idade Média e do nascimento da sociedade industrial - processos que tiveram como grande marco a Revolução Francesa (1789-1799). Em linhas gerais, ele propõe à existência humana valores completamente humanos, afastando radicalmente a teologia e a metafísica (embora