positivismo
POSITIVISMO
O fundador do positivismo foi Augusto Comte. Podemos distinguir no pensamento de Comte três preocupações fundamentais. Uma filosofia da história (na qual encontramos as bases de sua filosofia positiva e sua célebre “Lei dos três Estados” que marcariam as fases da evolução do pensamento humano: teológico, metafísico e positivo); uma fundamentação e classificação das ciências (Matemática, Astrologia, Física, Química, Física e Sociologia); e a elaboração de uma disciplina para estudar os fatos sociais, a Sociologia que, num primeiro momento, ele denominou física social. Também Comte elaborou um esquema de uma religião da humanidade. Pensava ele que a pregação moral acalmaria os capitalistas e assim seriam mais humanos com os proletários e as mulheres, eliminando os conflitos de classes, mantendo, porém, a propriedade privada. De acordo com os seus princípios, somente seria verdade aquilo que pudesse ser explicado pela experiência e observação. A ciência, para o positivismo, deveria preocupar-se apenas em explicar as leis que regem as coisas, as relações que se estabelecem entre elas e as sucessões decorrentes dessa inter-relação, sem, no entanto, indagar o porquê. A origem e a finalidade das coisas, segundo Comte, é um conhecimento inalcançável, já que a doutrina positivista é antimetafísica. E na opinião desse filósofo, a humanidade se desenvolveria através do conhecimento científico. Quanto aos ideais positivistas, eles são totalmente influenciados pelas teorias materialistas, pelo cientificismo do século XIX. O Positivismo pode ser entendido como uma síntese interpretativa e crítica dos conhecimentos da época. Com a supervalorização da ciência, Comte elabora o seu método e divide as ciências de acordo com o seu grau de complexidade, reconhecendo apenas como tal as ciências cuja base está apoiada no experimentalismo e nas observações, a qual denominou de ciências positiva.