positivismo
John Locke: O trabalho mais importante de Locke para a psicologia foi An essay concerning human understanding (1690), o ponto mais alto de um estudo de 20 anos. Esse livro, publicado em quatro edições por volta de 1700 e traduzido para o francês e para o latim, marca o início formal do empirismo britânico.
O interesse principal de Locke estava voltado ao funcionamento cognitivo, isto é, à forma como a mente adquire conhecimento. Ao lidar com essa questão, Locke rejeitou a proposta de Descartes sobre a existência das ideias inatas, apresentando o argumento de que o ser humano nascia sem qualquer conhecimento prévio. Para Locke, assim como para Aristóteles, a mente adquiria o conhecimento por meio da experiência.
Locke admitia dois tipos de experiência: um derivado da sensação e outro da reflexão. As ideias resultantes da sensação, ou seja, as derivadas da experiência sensorial direta com os objetos físicos presentes no ambiente, são simples impressões de sentido. Essas impressões sensoriais operam na mente, que também opera nas sensações, fazendo uma reflexão para formar as ideias. Essa função cognitiva ou mental da reflexão como fonte de conceitos depende da experiência sensorial, já que as ideias produzidas pela reflexão da mente têm como base as impressões anteriormente percebidas por meio dos sentidos. No curso da evolução humana, as sensações aparecem primeiro Elas são necessariamente precursoras das reflexões porque, sem a