Positivismo
Durkheim assistiu e participou de acontecimentos marcantes e que podemos notar diretamente em sua obra, pelas conseqüências diretas da derrota francesa e das dívidas humilhantes da guerra, e por uma série de medidas de ordem política.
Vivenciou em momento de crises econômicas, onde provocaram conflitos entre as classes trabalhadoras e os proprietários dos meios de produção, influenciando assim, sua afirmação de que os problemas da sociedade européia eram “morais” e não econômicos, acontecendo freqüentemente devido à fragilidade da época.
Desenvolveu um método próprio para seus estudos, incluindo o suicídio, devido ao enorme índice constatado por ele. Acreditava também, que os seus estudos pudessem ajudar a sociedade futuramente.
Seu posicionamento frente às mudanças é defender a tese de que a Sociologia é “uma ciência essencialmente francesa”, dado seu nascimento com Augusto Comte. E que a atividade intelectual sociológica de seus discípulos foi superada pelas preocupações políticas. E a Sociologia imobilizou-se durante toda uma geração na França. Mas prosseguira, enquanto isso, seu caminho na Inglaterra, A França pós-napoleônica e viveu um período marcante que só se interromperia momentaneamente com a Revolução de 1848. Podemos notar a preocupação de Durkheim quando pensava e/ou dizia: “... É tempo de entrar mais diretamente em relação com os fatos, de adquirir com seu contato o sentimento de sua diversidade e sua especificidade, a fim de diversificar os próprios problemas, de determinar e aplicar-lhes um método que seja imediatamente apropriado à natureza especial das coisas coletivas...”
Durkheim deixa bem claro em sua obra o quanto acredita que essas instituições são valorosas e parte em sua defesa, o que o deixou com uma certa reputação de conservador, que durante muitos anos causou antipatia a sua obra. Mas Durkheim não pode ser meramente tachado de conservador, sua defesa das instituições se baseia num ponto