Positivismo
Do Positivismo ao Evolucionismo Social
Herbert Spencer, filósofo e sociólogo nasceu em 1820 em Derby e faleceu em Brighton em 1903 é, antes de tudo, segundo Ribeiro, um agnóstico, pois, sua doutrina consiste em uma sistemática e voluntária ignorância de tudo o que é sobre-sensível. No capítulo “do positivismo ao evolucionismo social”, o autor começa dizendo que, em repulsa as especulações do romantismo e do idealismo filosófico, a obra comtiana é aprendida e ampliada em seus pontos básicos. A sociedade é comparada, em sua estrutura e funções, à vida orgânica. O positivismo passa a progredir com as teorizações de Spencer na corrente chamada Evolucionismo Social. O termo evolucionismo deve-se à forte influencia dos avanços da Biologia nas concepções políticos-sociais, levando os autores a procederem à comparação entre sociedade e vida orgânica, nos aspectos estruturais e funcionais. Partindo do princípio evolutivo que, a evolução é uma integração de matéria e uma concomitante dissipação de movimento, durante a qual a matéria passa de uma homogeneidade definida e coerente. A matéria passa de uma homogeneidade indefinida e incoerente para uma heterogeneidade definida e coerente, durante o qual o movimento conservado é passível de uma transformação paralela. Podemos dizer com isso que, a evolução da sociedade passa por três estágios evolutivos que são eles: O inorgânico, o orgânico e o superorgânico. Passam também pelas três proposições fundamentais, a instabilidade do homogêneo; multiplicação dos efeitos; segregação pelo movimento, a evolução da sociedade passa também pelos outros quatro postulados: persistência das relações entre as forças; transformação e equivalência das forças; movimento pelo caminho da menor resistência ou de maior atração; ritmo alternante do movimento. Spencer considera o Estado um órgão integrador e a sociedade, um organismo, aplicando-se a estes princípios. O Estado também