Resumo do livro imagens da organização
O texto aborda a visão mecanicista de muitas organizações e a conseqüente transformação destas organizações em "máquinas", onde somente se preocupam em produzir de forma mecânica e repetitiva, esquecendo-se de valorizar o funcionário como ser humano. Destaca e relaciona aspectos mecanicistas das organizações, comentando sobre a mecanização da produção e sua influência nos modelos de administração, chegando a conclusão de que os princípios mecânicos que regem as organizações interferem no comportamento humano, rotinizando a maioria das ações das pessoas, transformando-as em "máquinas", onde a maioria das suas ações é comandada pelo relógio.
O progresso mecânico, com a chegada das máquinas, trouxe grandes benefícios, mas também causou alguns aspectos negativos, como a rotinização e mecanização de ações simples do dia das pessoas, acabando assim por transformar a vida de todos.
O pensamento mecanicista ainda presente em modelos de administração faz com que as maiorias das organizações sejam burocratizadas. Essa burocracia acaba por exigir ações com extrema precisão, isto é, ações perfeitas; esperando-se, com isto, que elas se tornem eficientes, confiáveis e previsíveis. Organizações planejadas acabam por exigir que seus funcionários ajam como máquinas e se esquecem de que eles são apenas funcionários, humanos.
Convém lembrar que para qualquer organização onde o produto não muda, com fabricação em série como no McDonald’s, por exemplo, este tipo de modelo de organização pode ser mantido trazendo bons resultados, pois todas as ações dos funcionários são planejadas. Cada função é dividida e realizada sob a supervisão de um gerente que apenas é contratado para "pensar" e o restante dos funcionários são pagos para "agir". É um exemplo que lembra a teoria de Ford. Cada funcionário tem sua função e desenvolve seu trabalho como máquina, já que eram e ainda são contratados como força de trabalho, visto que o McDonald’s contrata apenas