Positivismo, materialismo, humanismo, fenomenologia e existencialismo
O Positivismo é um termo derivado do francês positivisme, por sua vez originado do termo positif em seu sentido filosófico, significando o que é “imposto na mente pela experiência”.
O positivismo atesta que o único conhecimento autêntico é aquele que permite uma verificação positiva, ou seja uma validação pautada pela experiência (o fenômeno) e a razão (a capacidade de raciocínio lógico).
Na psicologia, o positivismo foi influente no desenvolvimento do behaviorismo.
O positivismo é criado como um ciência social, mas é categorizado como uma filosofia da ciência. Seu propósito era fornecer uma luz para a humanidade, sendo que, para o positivismo, “a ciência é a única esperança da humanidade, ou melhor, a sua libertação.”
1.1 - Auguste Comte
O homem que fundou o positivismo, Isidore Auguste Marie François Xavier Comte, nasceu em 1798. É até hoje uma forte influência filosófica e também fundador da sociologia moderna. Eventualmente, suas teorias sociais culminaram na “religião da humanidade”.
Graças ao seu período como aluno e discípulo de Henri Saint-Simon, o jovem tem contato com a sociedade intelectual parisiense, que lhe estimula e contribui muito para as idéias. Além disso, Comte teve uma amizade próxima com o filósofo John Stuart Mill.
Comte morreu em 1857 de câncer no estômago e sua casa, a Maison d’Auguste Comte, se tornou um museu em homenagem ao seu trabalho e a si mesmo.
1.2 - Lei dos Três Estados
De acordo com Comte, a sociedade, assim como cada ciência, se desenvolve em três estados conseqüentes.
O estado teológico, em que a explicação para os fenômenos é de ordem religiosa, espiritual ou mística e cabe aos deuses e aos mitos seus motivos.
Comte divide este primeiro estado em mais três: o fetichista, o politeísta e o monoteísta.
O estado metafísico, em que a filosofia, ou seja a abstração, é utilizada para a explicação dos fenômenos. Qualquer fenômeno possui uma origem metafísica, inclusive direcionada para uma