Português e gramática
Mas, deixando os fenômenos meteorológicos para segundo plano, foquemos nossa atenção nos traços linguísticos que demarcam o presente questionamento. E, para falar a verdade, em se tratando do nosso idioma, muitos são eles, inclusive no que diz respeito à indicação de horas.
Dessa forma, o primeiro aspecto a que devemos nos ater se refere a algumas demarcações que compreendem um dado período, como: madrugada, manhã, tarde ou noite. Assim, temos que o período compreendido entre a 0h até às 6h faz referência à madrugada; das 6h às 12h, temos a manhã; das 12h às 18h, a tarde; e das 18h às 24h, a noite.
Em virtude de tais pressupostos é que dizemos 14h para diferenciar de 2h (que no caso faz referência à madrugada); proferimos 23h para distinguir de 11h (correspondente ao período da manhã) e assim por diante.
Em se tratando de situações formais de interlocução, devemos sempre dizer que as festividades, por exemplo, terão início às 20h e não às 8h da noite, bem como diríamos que as aulas terão início às 13h e não à uma hora da tarde, e assim sucessivamente.
Ainda nos remetendo a esse contexto formal, é bom que se diga que tais expressões, ora demarcadas por madrugada, manhã, tarde e noite devem ser evitadas. No entanto, fazendo menção a situações tidas como informais, como é o caso da linguagem manifestada no dia a dia, pode ser que as utilizemos, mas com as devidas distinções, tendo em vista as divisões do dia anteriormente retratadas.
Em face de tais elucidações, voltemos ao questionamento expresso no título do artigo: seis e meia da tarde ou da noite?Opte por dizer 18h30 e/ou 18h30 min ou, ainda, como já dissemos, 6h30 “da noite”.
Outra percepção, não menos relevante, diz respeito à seguinte