Gramática - português
Anotação Inicial: A primeira decisão a tomar quando se pretende analisar sintática uma dada frase é verificar e analisar os verbos presentes na mesma.
Predicativo do Sujeito Trata-se de uma função sintática a qual é selecionada por um verbo copulativo (ser, estar, ficar, permanecer, continuar, aparecer, tornar-se, achar-se, entre outros).
Exemplo: O Mário ficou – é – está – continua doente.
Predicativo do Complemento Directo Trata-se de uma função sintática selecionada por um verbo transitivo copulativo (achar, chamar, nomear, considerar, eleger, julgar, proclamar, tratar, entre outros).
Exemplo: A Manuela acha – considera – considera o Primeiro-Ministro racional.
Complemento Directo Trata-se de uma função sintática identificada pela pergunta: o quê?. Para saber se o elemento selecionado na frase representa o Complemento Directo substitui-se o mesmo pelos pronomes pessoais forma de complemento directo: o/a/os/as.
Exemplos: O João comeu a sopa. O João comeu-a.
Complemento Indirecto Trata-se de uma função sintática identificada pela pergunta: a quem?. Para saber se o elemento seleccionado na frase representa o Complemento Indirecto substitui-se o mesmo pelos pronomes pessoais forma de complemento indirecto: lhe/lhes.
Exemplos: O Vasco comprou uma prenda à Victória. O Vasco comprou-lhe uma prenda.
Complemento Agente da Passiva Trata-se de uma função sintática que é introduzida pelas proposições: pelo/pela/pelos/pelas. Numa frase ativa o Complemento Agente da Passiva ocupa a posição de Sujeito.
Exemplo: O Iraque foi atacado pelos Americanos.
Complemento Oblíquo: Trata-se de uma função sintática que é selecionada pelo verbo e que é indispensável à frase. O Complemento Oblíquo não pode ser suprimido, uma vez que, ao assim ser afeta a gramaticalidade e o sentido da frase. Comummente alberga os antigos complementos de espaço, tempo e modo.