Português para convencer: cap. I e VI
COMUNICAÇÃO E EXPRESSÃO: COMO NÃO SE DEVE ESCREVER X A QUALIDADE DO BOM TEXTO
Caibaté - 2014
Tudo é linguagem
No primeiro capítulo do livro “Português para Convencer – Comunicação em persuasão em Direito”, intitulado: “como não se deve escrever,” os autores Cláudio Moreno e Túlio Martins, explanam sua e opinião sobre o linguajar técnico.
Evidenciando assim, seu principal fundamento. Em quaisquer profissões, faz-se imprescindível que o profissional tenha profundo conhecimento do mesmo. Mas, em Direito, isso se evidencia com ainda mais força, a precaução para desviar-se de ambiguidades e tornar o texto claro e objetivo.
Fazendo uso de analogia, vejamos um exemplo da importância da linguagem na vida de um estudioso de Direito: um soldado quando vai à guerra, conta com um armamento e proteção adequados uma tropa toda para dar cobertura. Estratégias são traçadas, ataques armados e contra-ataques eficientes, necessariamente. Segue-se ordens, traz-se à tona provas da execução da tarefa.
Salvo à proporcionalidade dos fatos, aquele que vai ao fórum, seja pela defesa ou em virtude da acusação, conta apenas com a palavra para argumentar e assim, conseguir desempenhar seu trabalho da melhor forma possível.
Embora haja algumas semelhanças: é necessário estratégia. Raciocínio rápido e avidez no contra-ataque (réplica), conta-se com uma equipe de assistência, há que ser apresentada uma prova irrefutável para que se possa convencer o júri. Seguindo ordens do juiz que preside a sessão.
Para o advogado, o uso da palavra escrita é o ataque. A utilização da persuasão é a defesa. Sendo as duas supracitadas indissociáveis. Conclui-se que se fala tão bem, quanto se escreve.
Isso posto, é plenamente compreensível o porquê da enorme importância da linguagem na carreira desses peritos. Vamos a um exemplo: se um especialista em Economia escrevesse a palavra “desenvolvimento” com a letra z, o erro seria