Portugues juridico
Prof. Kelly de Moraes
Unidade I
O sentido das palavras na linguagem jurídica
Polissemia e Homonímia
Denotação e Conotação
Sinonímia e Paronímia
Usos da Linguagem jurídica: algumas dificuldades
Unidade II
Enunciação e discurso jurídico
Tipos de texto
Coesão Textual
Coerência Textual
Unidade III
Estrutura da frase na linguagem jurídica
Frase/Oração /Período
Aspectos estilísticos da oração
Medida retórica
Unidade IV
O parágrafo e a redação jurídica
Tópico frasal/Delimitação
Os parágrafos: descritivo, narrativo e dissertativo
Argumentação
Unidade V
Prática Forense (Como se redigem peças processuais)
O uso de alguns verbos na linguagem jurídica
Unidade VI
Lembretes gramaticais: concordância verbal e nominal
A Pontuação como recurso estilístico
Unidade VII
Lembretes gramaticais: regência nominal e verbal / acentuação – ocorrência da crase
Texto para debate (Abertura)
Curso de Português Jurídico
Prof. Kelly de Moraes Tarjano Santos
Considerações preliminares
“O homem tem várias vantagens em relação às bestas; por exemplo, o fogo, as roupas, a agricultura, os instrumentos (...) A mais importante de todas, porém, é a linguagem.”
BERTRAND RUSSEL(Fundamentos da Filosofia, 1977.)
O Direito é, por excelência, entre as que mais o sejam, a ciência da palavra. Mais precisamente: do uso dinâmico das palavras. Graças ao extraordinário desenvolvimento de seu cérebro, o homem exercita a capacidade de criar símbolos, pensa, julga, reflete, compara e sobreleva-se por isso na escala animal, elaborando uma cultura. E é através das linguagens, também criadas por ele, que irá organizar e representar a sua experiência do mundo, interagindo com os semelhantes pela exteriorização de idéias, sentimentos, desejos e sensações. Não obstante possa dispor de instrumentos não-verbais, é por meio de línguas, ou seja, códigos verbais, que as pessoas emitem e intercambiam mensagens. De modo que, a despeito das naturais