Português forense
ABÍLIO FERREIRA quinta, 6 fev
Pedro Reis informou Passos Coelho que não quer ser reconduzido na AICEP. Numa carta de despedida enviada aos jornalistas diz que Portugal tem um grande futuro.
O Presidente da Agência para o Investimento e Comércio Externo de Portugal (AICEP), Pedro Reis, comunicou ao primeiro-ministro Passos Coelho que não está disponível para ser reconduzido como presidente daquela agência de promoção de Portugal no estrangeiro.
O novo banco de fomento poderá ser o seu próximo desafio profissional. Por agora, o gestor não fala do próximo ciclo.
Na carta de despedida enviada hoje aos jornalistas e em jeito de balanço da sua passagem pelo AICEP, Pedro Reis diz "estar orgulhoso do trabalho desenvolvido", acreditando que uma "nova vaga de investimento estrangeiro chegará nos próximos meses a Portugal".
Pedro Reis acrescenta "estar muito grato" pela oportunidade que lhe foi dada de servir a causa pública e elogiava a equipa do AICEP que liderou.
Pedro Reis já tinha falado ao Expresso, na edição do último sábado, sobre os fatores que pesaram na sua decisão de prosseguir ou deixar o AICEP: "Não podemos somente exigir que o nosso País seja bem dirigido e não estarmos dispostos a fazer uma entrega total a um desafio quando tal nos é pedido".
Mas, "devemos ser desprendidos de cargos e funções, ter a independência de espírito de reconhecer quando a missão está cumprida e saber dar lugar a outros para que continuem o nosso trabalho", disse ainda Pedro Reis ao Expresso.
Ao decidir fechar o ciclo AICEP, Pedro Reis concluiu que a sua missão estava cumprida e manifesta disponibilidade para aceitar outros desafios. Para ele, a verdadeira função de um organismo público como a AICEP é "estar à altura do trabalho espantoso que os nossos exportadores cimentam todos os dias. No fundo, ajudar as empresas a ajudarem Portugal a voltar a crescer".
No balanço aos dois anos de