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Philippe Breton, no primeiro capítulo “A vida em sociedade não é um longo rio tranquilo” de seu livro “Argumentar em situações difíceis” começa apresentando que a violência sempre se encontra dentro das relações das pessoas, e isso destrói com o dia-a-dia. A violência muitas vezes impede que as pessoas vivam a vida acessível e feliz que todos tem direito. As violências existem de várias formas: a de conflitos entre os povos, violência do dia-a-dia, as agressões físicas, familiar, as manipulações, assédio sexual entre outras.
Do ponto de vista de Breton em uma situação difícil, temos três opções a nossa disposição: recorrer à violência, fugir ou tentar argumentar, a fim de proteger os estilos, e resolver a situação. Até é possível fugir, mais não são todos que conseguem. Segundo o autor a última alternativa é a mais clara, é aquela que nos põe em nossa humanidade.
O sintoma que não engana é o medo que muitas pessoas sentem perante da necessidade de falar em público. Esse sintoma tem um efeito, a dificuldade enorme de escutar as outras pessoas, de tentar compreender o que eles dizem. A escuta é “tampada” pelo medo que muitas pessoas sentem de serem manipuladas.
Dessa maneira a vida social é construída em grande parte de situações difíceis, abortadas pela violência. O que mais acontece com as pessoas é que elas buscam escapar, como diz o cientista político norte-americano Albert O. Hirschmann “procuram evitar os problemas saindo da situação.” Mais nem sempre é possível, pois mesmo que as sociedades se tornem individualistas, elas não deixam de serem sociedades em que continuam independentes uns com os outros. Devido aos diversificados instrumentos de comunicação que se tem a disposição e das redes que liga-nos.
Desde então várias fantasias foram imaginas para fazer a vida social menos dolorosa no que desrespeito a violência. Cada sociedade tenta encontrar meios para diminuir os conflitos em seu interior. O cristianismo foi uma das