Portugal e a segunda GM

No início da II GM, 1939, a Europa encontra-se dividida em 2 blocos: (Aliados, França e Inglaterra) + (Alemanha). Esta guerra de forte impacto rompeu a estabilidade do regime. Com a Invasão de França, Portugal declara-se neutro e por isso a posição de Portugal nesta guerra era apenas zelar pelo “interesse português” e defender a independência do país. Salazar queria distanciar-se deste conflito pois a vocação portuguesa era ultramarina e pouco sabia de política europeia.
Com a derrota do eixo em El-Almain, no Egípto, Portugal faz uma neutralidade geométrica em que Salazar negoceia com a GB para protecção a ataques Alemães e do outro lado abastece a Alemanha com contrabando de guerra.
Os ingleses pedem a suspensão da emissão de boletins metereológicos com as condições da base das Lajes nos Açores e para ser proibido o desembarque de Alemães em Portugal, cujos pedidos recusados.
Acordos diplomáticos foram feitos para evitar que a Espanha entrasse no conflito ao lado do Eixo pois isso dificultaria a neutralidade Portuguesa.
Portugal regressa à neutralidade colaborante e a 17 de agosto de 1943, concede aos ingleses facilidades militares nos Açores. Logo a seguir, Portugal encerra as minas de volfrâmio e embargo em 1944. Os americanos comprometem-se a ajudar Portugal na recuperação de Timor-Leste q foi ocupado por australianos em 1941 e pelos japoneses em 1942. Quando a guerra terminou os australianos foram obrigados a restituir a posse à soberania portuguesa. Entre 1941 e 1943, as exportações ultrapassaram as importações cujo facto n se verificava há dezenas de anos.
Esta gestão de Salazar quanto à neutralidade, trouxe-lhe benefícios da paz, mas também trouxe problemas, são estes: a escassez de bens, inflação e baixa actividade económica. Em 1940, a carência de matérias-primas, combustíveis e bens alimentares, a produção agrícola sofre uma quebra, o desemprego aumenta. Em 1942 o racionamento estende-se aos bens de primeira necessidade como a massa, o bacalhau, o