Porto2001

Recensão Crítica
Cidade e Programação Cultural:
O caso do Porto em 2001
(Paulo Cunha e Silva)

Gestão do Lazer e Animação Turística
3º Ano Diurno
Ano Letivo 2012/2013 2º Semestre
Gestão e Programação Cultural
Docente: Gabriela Carvalho
Discente: Marta Matos nº 4645

Cultura, o que é cultura e como a podemos definir? Cultura, segundo E. Taylor “é um complexo que inclui conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes ou qualquer outra capacidade ou mesmo hábitos adquiridos pelo homem como membro de uma sociedade”. Esta definição contém um forte carácter antropológico, servindo, ainda assim, para contextualizar a existência de atividades culturais, que tem como intuito o aprofundamento, desenvolvimento e sedimentação da sociedade como um ser cultural através da mostra, troca de conhecimento e sabedoria que nos aparecem com diversas formas, como por exemplo através dos média, eventos, conferências, tertúlias, artes, comemorações e festas mas também na mais simples ação do conviver. Assim, a cultura destaca-se como o agente que confere a identidade e autenticidade das diferentes sociedades, e dos indivíduos que dela fazem parte. Posto isto, de forma a garantir a atividade cultural dinâmica que sedimente e aprofunde os diferentes aspetos culturais existentes, torna-se essencial existir uma base de gestão e programação da atividade cultural para atinga os objetivos a que se propõe. Assim a gestão e programação, consiste na criação de meios de planeamento e implementação de atividades culturais, através de políticas culturais e de financiamento devido.
É neste âmbito que surge a presente recensão crítica acerca do texto do autor Paulo Cunha e Silva, titulado “A cidade e a Programação: O caso do Porto em 2001”, uma reflexão “a partir da experiência do autor, enquanto responsável pela programação das áreas de pensamento, ciência, literatura e projetos transversais”. Paulo Cunha e Silva é médico, critico de arte e curador, destacando-se pela seu empenho