Portinari
Candido Portinari nasceu em 30 de dezembro de 1903 numa fazenda de café perto do pequeno povoado de Brodowski, no estado de São Paulo. Filho de imigrantes italianos de origem humilde e teve uma infância pobre. Recebeu apenas a instrução primária, mas desde criança manifestou sua vocação artística. Começou a pintar aos 9 anos. E se tornou um dos maiores pintores do seu tempo. O artista ingressou na Escola Nacional de Belas Artes (Rio de Janeiro) aos 15 anos, em
1922 recebeu seu primeiro prêmio, a medalha de bronze do Salão de Belas Artes e em 1924 vendeu seu primeiro quadro (Um Baile Na Roça).
Um Baile Na Roça (1924)
Depois de ter sido premiado várias vezes, Portinari viajou para a Europa, percorrendo a Inglaterra, Itália, Espanha e fixou sua moradia em Paris, onde tem um grande contato com a efervescência plástica e retorna ao Brasil em 1931 já casado com com Maria Victoria Martinelli, mãe de seu único filho, João Cândido. A partir de 1935, Portinari vai ficando conhecido pela elaboração de seus murais que tinham como tema a luta das classes trabalhadoras nas plantações, nas favelas e nas cidades brasileiras. Entre 1936 e 1939, ele foi professor da Universidade do Distrito Federal, no Rio de Janeiro, onde participou da reestruturação inovadora do programa de belas artes e experimentou a utilização de mosaico de vidro de grandes dimensões. Também desenhou murais para diversos edifícios no Brasil, trabalhando com Oscar Niemeyer e Burle Marx, entre outros. Dentre os murais criados por Portinari fora do Brasil, podemos destacar feito para a sede das Nações Unidas (Guerra e Paz), em 1953. Guerra e Paz (1953)
Em 1940, Portinari foi o primeiro artista sul-americano ter uma exposição individual no Museu de Arte moderna de Nova Iorque, o nome da exposição era Portinari of Brazil. Recebeu, entre outros, prêmios na França em 1946 (Légion d’Honneur), o Guggenheim’s National Award (1956), em Nova Iorque e a medalha de Pintor do