Portinari
Cândido Portinari fez os murais Guerra e Paz na década de 50. Trabalhou incansavelmente e, concluiu seu trabalho, apesar de ter sido advertido pelos médicos a parar de pintar, por já apresentar sintomas de intoxicação causada pelo chumbo presente na tinta. Portinari deixou claro que seu trabalho era sua própria vida, e que parar de usar seus dons e talentos, seria o mesmo que dizimá-la.
O primeiro contato que tivemos com parte do grandioso legado de Portinari, foi em um salão, onde vários vídeos apresentavam fotos em movimento, organizadas em ordem cronológica, mostrando a vida do artista, incluindo sua infância, e os estudos preparatórios para seus grandes murais.
Em um outro salão, foi-nos permitido apreciar uma grande quantidade de arquivos históricos contendo cartas e esboços que detalhavam toda a trajetória do mestre, enquanto executava sua mais grandiosa obra. O apogeu da exposição foi a exibição dos painéis Guerra e Paz e a projeção em uma grande tela, de detalhes das obras, ao som do poema “A mão”, escrito e declamado pelo também aclamado artista Carlos Drummond de Andrade.
Guerra e Paz, de Cândido Portinari é um presente para a humanidade. Um presente que exigiu dele muito trabalho, dedicação, comprometimento de sua saúde física. Sobretudo, sua obra permanece, através dos tempos,