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O fato de a classe profissional dos professores sofrer, historicamente, com o desprestígio social da profissão, a descaracterização da identidade coletiva, as dificuldades inerentes ao processo de ensino, muitas vezes serve de desestímulo e é exatamente nesses momentos que há necessidade de se sobrepujar os reveses e refletir sobre a prática docente, sobre construir e reconstruir sua identidade profissional, descobrir os contornos do caminho, criar novos caminhos, analisar ensaios e erros, incertezas e decepções, enfim, renovar-se, entusiasmar-se, ousar.
Quando falamos em escola, a primeira coisa que nos vem à lembrança é a figura do professor, pois cada um de nós traz em si mesmo a recordação daquela pessoa que, no decorrer da nossa vida, nos deixou na memória a sua imagem.
Alguns podem trazê-la um pouco negativa por haver encontrado um professor mais intransigente ou autoritário, mas se buscarmos no decorrer de toda nossa vida escolar ou acadêmica, certamente encontraremos também aqueles que nos marcaram pela sua bondade, pela sua compreensão, por seu amor à educação.
Quando falamos do professor, nossa mente divaga e nos conduz a todos aqueles que já passaram pela nossa vida ou de quem já ouvimos falar e nos convida a fazermos uma análise sobre a forma de cada um ensinar, seus métodos, sua didática, suas manias e sua maneira de avaliar, pois sempre nos assombraram as provas e as sabatinas, a forma de se estabelecer as notas e os conceitos que determinariam a aprovação ou a reprovação.
Hoje, o conceito de professor mudou muito, ele já é visto sob um prisma diferente, é visto como educador, não mais aquele que detém a informação, mas o elemento capaz, que auxilia o aluno na construção do conhecimento
O educador é o professor reflexivo, aquele que busca seu constante aperfeiçoamento e preocupa-se com a própria formação de forma contínua, para que possa contribuir com seus alunos na descoberta de conhecimentos que os habilitem a