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CONCEITUANDO A INFÂNCIA AO LONGO DO TEMPO HISTÓRICO Historicamente a concepção de infância tal como a conhecemos hoje é um produto da evolução historica da humanidade. Aries(1986) afirma que autrora, na sociedade medieval, o sentimento de infância ainda não existia, não no que diz respeito a falta de afeto, mas sim desconciderando quanto às especificidades da infância. Porque entendiam a criança como um adulto em míniatura. Apesar de platão na antiguidade preocupar-se com a educação física e moral para uma infância sádia até a idade média não existiu na sociedade ocidental uma conciência da particularidade da criança. As crianças na idade média, portanto, tinha um papel social mínimo, eram geralmente representados como pequenos homens, tanto na vestimenta ,quanto na participação social. A partir do século XVIII que discussões sobre as especificidades da infância fora principiadas por intelectuais como John Locke, Jean-Jacques Roussau, Froebel e Pestalozze. Defenderam mesmo de maneira diferente a importância e as necessidades da criança e cada um contribuiu com as suas teorias para um novo conceito de infância. Diante desse paronama,a educação infantil teve que acompanha as novas especificidades no tratamento destinto ás crianças originando um novo perfil de educador que se apropia dos presupostos pedagógicos necessários para o desenvolvimento de uma pratica docente de qualidade.
As transfomações ocorridas no campo da educação infantil estão estritamente ligadas a visão que se tem da criança, de um quase anonimato,a mesma passa a ser percebida e evolui para um sujeito histórico-culural , com status de cidadão .Essas mudanças originam-se das novas exigências sociais e econômicas , conferindo ao menor um papel de investimento futuro, esta passou a ser valorizada , por tanto seu atendimento teve que acompanhar os rumos da história , sendo assim a educação infantil de uma pespectiva assistencialista transforma-se em uma proposta pedagógica, aliada ao cuidar