Portifolio
Pelo presente artigo intitulado “O Fim do mundo antigo: uma discussão historiográfica”, do autor Gilvan Ventura da Silva, parte de uma analise sobre as transformações observadas no conhecimento histórico a partir do século XVIII. A partir das analises do autor, observa-se as múltiplas interpretações que os historiadores, no uso do seu fazer histórico ao analisar a historia em suas diversas dimensões: narrativas, descritiva, interpretativa, em fim, um novo olhar acerca de um determinado tema, um fato, um acontecimento. Isso nos leva a entender que o historiador tradicional deveria sair de uma postura simplista, mecânica, pouco reflexiva, apenas narrativa e descrita, para uma postura critica, analítica, interpretativa de fatos e fenômenos sociais, culturais e histórico de uma determinada sociedade, onde suas analises não pudessem ser somente analises politicas e documentais, não que fossem menos ou mais importantes, mas que outros fatores que pudessem alicerçar uma analise critica, exaustiva e reflexiva de um conteúdo, de um fato, como foi a queda do império romano. Tal fato, ele começa discorrendo sobre o declínio desta sociedade “O fim do Mundo Antigo sempre representou, ao longo da História, um apaixonante tema para todos aqueles que se sentiam atraídos pela “grandeza” e “decadência” de Roma, o que não nos deve suscitar uma excessiva admiração - a expressão “fim do Mundo Antigo” não possui, no espaço desse trabalho, nenhum conteúdo pejorativo, daí que a utilizaremos com freqüência, nas páginas subseqüentes, para definir o ápice de todo um amplo conjunto de transformações que vinham se processando no interior da sociedade romana desde o século III. Estas transformações redefiniram de tal forma o perfil da Civilização Clássica que se torna impossível negar que a Idade Média significou o advento de uma outra civilização, não obstante inúmeros elementos da cultura romana poderem ser detectados sem muito esforço ao longo de todo o período medieval”. Isso