porteção
Proteção radiológica é o conjunto de medidas que visa proteger o homem e o meio ambiente de possíveis efeitos indevidos causados pela radiação ionizante. A Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) tem se preocupado há muitos anos com o problema da interação da radiação ionizante no corpo humano e os danos por ela causados. Ela estuda os riscos da radiação, estabelecendo valores de doses máximas permissíveis, tanto para o trabalhador com radiações ionizantes como para o público em geral. Em 1952, a Comissão Internacional de Proteção Radiológica (ICRP) definiu os limites para exposição externa. Foram adotados os limites previamente estabelecidos pelo Canadá, Estados Unidos e Inglaterra, logo após a Segunda Guerra Mundial. No Brasil, todo uso de radiação ionizante está definido pelas Normas e Diretrizes de Radioproteção da Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN).
Tipos de exposições aos radioisótopos A exposição a materiais radioativos pode ser classificada em: Externa: quando a fonte radioativa encontra-se fora do corpo (ex: Radioterapia, raio-X odontológico,etc);
Interna: quando o material radioativo entra no corpo através de ingestão, inalação ou cortes na pele. Os tipos de exposição resultantes da manipulação de substâncias radioativas são geralmente classificados em: externa e interna. As exposições externas à radiação ionizante podem ser: 1. À distância – esta é a forma mais comum, pois mesmo distanciado das substâncias radioativas, todas as partes do corpo do manipulador estão geralmente expostas à radiação, exceto quando da utilização de acessórios de proteção (avental de chumbo, protetor de tiróide, etc.);
2. Por Contato – a manipulação de substâncias radioativas leva o pesquisador a entrar em contato com recipientes (pipetas, seringas, beckers, provetas, etc.) contendo essas substâncias, podendo ocasionar o