Portaria 453
A Ressonância Magnética guarda alguma semelhança com a Tomografia Computadorizada, uma vez que também realiza cortes das estruturas corporais, porém com maior nível de detalhamento e nitidez. Com exceção dos pacientes portadores de marca-passo cardíaco, é um exame totalmente isento de riscos. Não há emissão de radiação. A Ressonância Magnética é conhecida desde 1940, inventada por Purcell e Bloch, laureados com o Prêmio Nobel de Física em 1952.
Eduard Mills Purcell (1912–1997) Felix Bloch (1905–1983)
Na Ressonância Magnética, o corpo é submetido ao campo magnético que é aproximadamente 30.000 vezes mais forte do que aquele da terra. Esse campo magnético artificial faz com que os átomos de hidrogênio do corpo se alinhem em uma direção ao invés de uma bússola em um campo magnético na terra. Quando o impulso é cessado, os átomos retornam à sua posição original. Durante este relaxamento, os átomos de hidrogênio emitem sinais ressonantes que são medidos.
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2- Ressonância Nuclear Magnética
A Ressonância Magnética é um método de imagem que aproveita as propriedades naturais dos átomos existentes no corpo humano para criar uma imagem. Tomando por base a possibilidade de exposição à Radiação Ionizada, a Ressonância Magnética, por não utilizá-la, é um método mais inócuo que os Raios X tradicionais ou a Tomografia Computadorizada.
Com esse método é possível avaliar áreas específicas de importância, por exemplo, na doença de Alzheimer como o hipocampo. O termo hipocampo que define essa região do cérebro, recebe essa denominação pela semelhança com a forma de um cavalo-marinho.
A Tomografia Computadorizada e a Ressonância Magnética mostram apenas as estruturas anatômicas do cérebro. Como o cérebro é um órgão estático, não se move como o coração ou pulmão, os Raios X tem escasso valor para a avaliação da função.
O valor dos tomógrafos de PET ou SPECT está relacionado ao estudo das funções cerebrais, das partes ativas ou não-ativas do