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O presente soneto possui rimas ricas (ABBA/BAAB/CDC/DCD), como por exemplo: “rua/sua”, “construa/nua”, “emprego/grego”. É um soneto decassílabo, objetivo, claro, sem exageros românticos. O autor usa a metalinguagem, nesse caso utiliza-se de um poema para falar sobre o poema. Na primeira estrofe encontramos o polissíndeto através da repetição do conectivo “e”, principalmente no quarto verso “Trabalha e teima, e lima, e sofre, e sua!”, em que o autor mostra a importância de trabalhar com a palavra, afim de que o poema saia perfeito.
Na segunda estrofe Olavo Bilac enfatiza os cuidados que deve-se ter no momento da criação do poema, pois é de suma importância que a forma não transpareça o trabalho exigido pela criação: “Mas que na forma se disfarce o emprego/ Do esforço: e trama viva se construa/ De tal modo, que a imagem fique nua/ Rica mas sóbria, como um templo grego”.
Percebemos logo no início da quarta estrofe o emprego de uma metáfora: “Não se mostre na fábrica o suplício/ Do mestre”, no qual indica que o trabalho do poeta ( “Suplício do mestre”) não deve ser mostrado todo e o que importa é a obra concluída: “ E...oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo- oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo- oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo- oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo- oooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooooo- oooooooooooooooooooooooooAnálise do soneto “A um poeta” de Olavo Bilac
O presente soneto possui rimas ricas (ABBA/BAAB/CDC/DCD), como por exemplo: “rua/sua”, “construa/nua”, “emprego/grego”. É um soneto decassílabo, objetivo, claro, sem exageros românticos. O autor usa a metalinguagem, nesse caso utiliza-se de um poema para falar sobre o poema. Na primeira estrofe encontramos o polissíndeto através da repetição do conectivo “e”, principalmente no quarto verso “Trabalha e teima, e lima, e sofre, e