Por uma outra globalização.
Segundo Milton Santos, o mundo é ‘’confuso e confusamente entendido’’. O mundo é dividido em três globalizações que são: a Fábula, a Perversidade e Outra globalização. A Fábula tinha como finalidade comprovar o que é imaginário e que configura o sistema. Já na Perversidade a globalização era utópica para alguns. A Outra globalização tem indícios de mudanças, que desmascara mentiras e ameniza as verdades. A político-econômica é sustentada convenientemente pelos mitos do mercado global. Entre os fatores contribuintes para a configuração da globalização, o autor exemplifica: ‘’a unicidade técnica, a convergência dos momentos, a cognoscibilidade do planeta e a existência de um motor único na historia.
O dinheiro e a informação estão intimamente relacionados.
O que é transmitido nas informações é manipulado que, em lugar de esclarecer, confunde. O autor mostra que antigamente, as empresas para alcançar uma independência em sua produção manipulava a opinião do consumidor por meio da publicidade.
No mundo da globalização, o espaço geográfico ganha contornos, nova importância, pois a eficácia das ações esta ligada com a sua localização. A troca cada vez está sendo mais valorizada, assim o dinheiro invade os mais numerosos aspectos da vida econômica e social. A situação atualmente revela três tendências: 1- produção acelerada e artificial de necessidades; 2- uma incorporação limitada de modos de vida ditos racionais; 3- uma produção limitada de carência e escassez. A globalização cria desigualdade, e paralelamente, necessidades, pois nem todos ficam satisfeitas, o capitalismo exclui alguns. O que é produzido é desigualmente distribuído. Para os que não são atingidos, a