"por uma historia prazerosa e consequente"
INESC – INSTITUTO DE ESTUDOS SUPERIORES DO CEARÁ
NÚCLEO JÚLIA JORGE
Resenha do texto “Por uma História prazerosa e consequente” dos autores Jaime Pinsky e Carla Bassanezi Pinsky.
Raimundo da Silva Paiva
Fortaleza
2013
Os autores elaboram suas propostas para o ensino de história nas salas de aulas a partir de duas problemáticas, o desencanto pelas ideologias do mundo ocidental e a priorização do século XX enquanto conteúdo, sobretudo no ensino médio colegiais. Partindo desse pressuposto, avaliarão, por assim dizer, a mudança de época que vivemos acerca de um plano sistemático neo-liberal quando criticam o simplismo do ensino de história adotado por alguns historiadores, e o seu conceito tecnicista das escolas com a finalidade de preparar os alunos para a competição mercadológica. Porém, destaca dentre essas rápidas transformações, os suportes metodológicos como a informática, a internet dentre outras que facilitam o trabalho dos professores. Criticam veementemente a falta de prioridade de algumas escolas em substituirem o ensino de história por outras disciplinas, como também a pressão dos pais e diretores exercem sobre o trabalho dàquele diante de uma sociedade consumista. O professor no meio desta “realidade mundial”, deve ensinar de forma diacronica, desalienada e consciente a história. Contrariando as míseras informações que diferem de educação, buscar o “ensino crítico” que o libertará dos modos de produção e opressão, assim, colaborará na construção dos estudantes enquanto seres sujeitos de suas histórias. Paulo freire na sua “pedagogia da autonomia”, afirma que o ser humano não se adapta no mundo, se insere nele para transformá-lo. Portanto, o professor é a “intermediação” do patrimônio cultural mundial e a cultura do educando. Para os Pinskys “ mas do que o livro, o professor que ter conteúdo”. Logo, o professor tem que estudar, ler bastante livros, enfim, driblar