Por uma Geografia do Trabalho
THOMAZ JÚNIOR, A. Por uma Geografia do Trabalho. Scripta Nova, Revista Electrónica de Geografía y Ciencias Sociales, Universidad de Barcelona, Vol. VI, nº 119 (5), 2002. [ISSN: 1138-9788]. Disponível em:< http://www.ub.es/geocrit/sn/sn119-5.htm>. Acesso em 30 de mai. 2013
Introdução
No texto intitulado Por uma Geografia do Trabalho, do autor Thomaz Junior, ele faz menção pela necessidade de analisar as mudanças societárias que os trabalhadores sofreram nas últimas décadas, principalmente provocado pela de reestruturação produtiva do capital. Entretanto, parte da compreensão da Geografia do Trabalho não como tema central, mas como mediador das análises no campo geográfico. Portanto, alguns questionamentos são essenciais entre a leitura do trabalho e a leitura geográfica. Desse modo, será necessário discuti o temático trabalho ou é preciso esvaziar tal postura analítica? Ou, Geografia encontra dificuldade de se orientar quanto seu objeto de estudo, apesar de que para os marxistas o estudo da realidade é imprescindível, afirmando suas pesquisas na totalidade. Assim, o trabalho é visto como recorte de análise da ciência geográfica, bem como para os sociólogos, economistas e outros.
Geografia e Trabalho: Passos e Contra-passos
Thomaz nos conduz compreender a Geografia do Trabalho na contribuição metodológica e epistemológica, apontando alguns princípios analíticos da geografia. Assim, cita Pierre George e Vidal de La Blache, pelo qual o primeiro centra-se na Geografia do emprego, enquanto o segundo atrelou a noção de trabalho pelas transformações realizadas pelos sujeitos no seu meio de vida. Entretanto, o trabalho na Geografia fica compreendido como mediação e não como tema central para a Geografia. Portanto, o trabalho fora entendido de diferentes formas, na relação homem natureza no positivismo, calcado no conceito de paisagem natural e paisagem humanizada. Destarte, surge a critica ao positivismo que nega a realidade no aspecto das