Por quê somos tão resistentes às mudanças?
Nós “seres humanos” temos uma incrível capacidade de adaptação ao novo, mas ao mesmo tempo, uma grande tendência a nos apegarmos ao que alguns especialistas chamam de “zona de conforto”. Tendo em vista que na maioria das vezes, num primeiro momento, as mudanças ameaçam esta “zona de conforto”, LAWRENCE (1954), afirma que, entre os principais motivos de resistentência às mudanças está a “auto-preocupação”, que pode ser interpretada como “medo”. Medo de fazer diferente e se perder; medo de mudar e não se adaptar ao novo; medo de ser confrontado; medo de encarar novos desafios... É sabido que o medo é importante e faz parte do instinto de sobrevivência do ser humano, porém quando passa a controlar o indivíduo, se torna um grande problema! Quantas pessoas se escondem sob frases como: eu sempre fiz assim; isso não é pra mim; antes não tinha que ser assim; em time que está ganhando não se mexe... Mas eu pergunto: por que não? Por que não encontrarmos uma nova forma de fazer nosso trabalho? Por que não revermos nossos conceitos? Por que não analisarmos as coisas de outro ângulo? Por que não aceitarmos as mudanças que nos são propostas? Estamos inseridos em um sistema que está em constante mudança, então precisamos mudar!
Há alguns anos passei por uma experiência interessante, eu tocava no conjunto musical de uma determinada organização religiosa e precisávamos adquirir um novo equipamento. Na ocasião um dos líderes da organização protestou dizendo que em seu tempo de jovem só tinham um violãozinho que ligavam em uma velha caixa amplificada e era muito melhor que hoje... Fiquei intrigado com a colocação do sujeito, pois, não dá para vivermos hoje como viveram nossos avôs há cinquenta, sessenta anos atrás. Se quisermos alcançar algum sucesso, tanto no âmbito pessoal quanto profissional, temos que estar sempre dispostos a reaprender, reavaliar, rever conceitos e a se abrir para o novo.
Quanto ao futuro, não podemos prevê-lo