Por que os alunos (não) aprendem História? Resumo
Artigo escrito por Flávia Eloisa Caimi – Professora de Prática e Estágio Supervisionado no Curso de História – Licenciatura Plena, na Universidade de Passo Fundo/RS. Artigo recebido em abril de 2006 e aprovado para publicação em junho de 2006.
O artigo procura mostrar a preocupação com a importância da formação do Professor de História reflexivo e investigador, além de dar atenção aos Parâmetros Curriculares Nacionais (PCN’s) para a disciplina de História e a própria questão do cotidiano de alunos X professores de História nas escolas. Há muitos indícios que mostram a ineficácia de professores de História. Índices de rendimento deste componente curricular no vestibular, falas soltas e as próprias questões levantadas pelos profissionais dessa área mostram a questão mecânica e muita das vezes estática em que essa disciplina é inserida e trabalhada em sala de aula. Diante dessa visão, este artigo está focalizado em dois pontos centrais que se articulam e complementam: o Ensino e Aprendizagem de História e a Formação de Professores de História. O primeiro ponto abordado é a questão da aprendizagem de História. Os PCN’s propõem o desenvolvimento dos alunos em questão de uso de fontes históricas, uso de passado e presente, localização espaço-temporal, conhecimento de etnias, culturas e costumes de nações e sua relação com a cidadania arquitetada, valorização do patrimônio cultural, respeito à diversidade cultural, social, religiosa e afins. Esses objetivos devem ser alcançados pelos alunos do 6º ao 9º ano (antiga 5ª a 8ª); mas, professores de História têm deixado a desejar em muito desses objetivos. Há um ensino mecânico, focado em memorizações soltas de fatos e visão aleatória de assuntos abordados. É abordado também no artigo a questão de uma aprendizagem significativa e que a relação entre