Por que filósofo - O aconselhamento filosófico
UNIVERSIDADE DE BRASÍLIA
GRADUAÇÃO – CURSO DE FILOSOFIA
POR QUE FILÓSOFO
O ACONSELHAMENTO FILOSÓFICO
Trabalho apresentado como parte das exigências para a realização da disciplina
Introdução à Prática Filosófica no Curso de
Graduação em Filosofia na Universidade de
Brasília.
Professora: xxxxxxxxxxx
Aluno: xxxxxxxxxxx – Turma A –
Noturno – Matrícula: xxxxxxxxxx
Brasília-DF
2013
2
1. Introdução.
O objetivo proposto nesta dissertação filosófica é o de realizar uma reflexão a partir do texto de José Arthur Gianotti, “Por que Filósofo?”1, mais precisamente sobre a alternativa de se extrapolar o universo de possibilidades proposto pelo autor para a atuação do filósofo (fundamentalmente a vida acadêmica), especificamente no desenvolvimento de uma prática ainda pouco conhecida, o aconselhamento filosófico.
Deseja-se aqui apresentar ao leitor uma nova contribuição para a utilização do conhecimento milenar acumulado pela filosofia que, desde o mundo antigo, com as escolas pré-socráticas e clássicas, passando pelo mundo medieval, renascença e era da revolução, até o mundo moderno com a filosofia contemporânea nos dias atuais, tem moldado o conhecimento e o comportamento pessoal e social dos homens.
Se pode a filosofia ter sido praticada durante quase três milênios, com a finalidade de guiar o pensamento do ser humano ao longo da história em busca da realidade e, por consequência, moldar as sociedades num sentido mais lato, por que não poderia a mesma filosofia, em harmonia com os princípios da sabedoria consagrados pelo tempo, ter ação habitual na vida individual do homem, nas questões práticas do dia-a-dia, na ação de converter o cidadão comum para uma vida menos atribulada e mais plena em virtú, em num sentido mais estrito?
2. O Papel da Filosofia para a Sociedade.
O texto base utilizado para esta dissertação filosófica apresenta, em linhas gerais, o contraste entre o antigo filósofo pensador - um estereótipo marcado