Teorias de aconselhamento e psicoterapia - comparação dos métodos: teoria e terapia existenciais e a teoria e terapia centradas na pessoa
A psicologia existencial é a psicologia da existência humana com toda a sua complexidade e paradoxos, considerando que a existência humana envolve pessoas reais em situações concretas. Em consonância com a obra “Teorias de Aconselhamento e de Psicoterapia” [1], as raízes do pensamento filosófico existencial são variadas. É possível que não exista um único erudito existencialista de quem se origine todo o pensamento existencial. Grande parte do material que se consolidou como base de sustentação da teoria em questão apontam para os filósofos do século XIX – Soren Kierkegaard[2] e Friedrich[3] Nietzsche – como os principais participantes da formulação do existencialismo. Por outro lado, a abordagem centrada na pessoa surge como reação aos paradigmas psicanalíticos e comportamentalista propondo uma diferente visão do ser humano sobre a qual será criada uma nova forma de terapia: a terapia centrada na pessoa. Comparando-se análises feitas por observadores neutros, verificou-se que elas coincidiam mais com as dos próprios clientes que com a dos psicoterapeutas, ou seja, os primeiros é que percebiam melhor o que realmente os ajudava e o quanto estavam sendo compreendidos ou não por quem os atendia. Carls Rogers[4] é a principal figura teórica da terapia centrada na pessoa, o qual, ao revés de Freud[5], era superotimista. Segunda a obra em tela (2006, p. 109), a abordagem de Rogers fundamenta-se em uma crença permanente na capacidade das pessoas, quando não são tolhidas por obstáculos sociais e familiares, de se transformarem em seres positivos, criativos, flexíveis e altruístas. Com relação à terapia existencialista, segundo a obra em tela, consigna-se; o que caracteriza a existência individual é o ser que se escolhe a si mesmo com autenticidade, construindo assim o seu destino, num