Populações indígenas do brasil
Esta proposta apresenta contribuições das reflexões indígenas, onde fica registrado a sabedoria e a visão de educação articulada a um projeto de futuro do povo Munduruku. Conta também com sugestões de técnicos de diferentes Instituições, a exemplo do MEC, FUNAI, SEDUC-PA e Universidades, e do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte.
O processo de discussão deste projeto oriundo das reivindicações indígenas teve início em setembro de 2004, na aldeia Sai Cinza, ao final da ultima etapa do Curso de Formação de Professores Munduruku, durante reunião com professores indígenas e representantes das comunidades. Em dezembro de 2005, mais uma vez na aldeia Sai Cinza, foi realizada uma reunião com participação ampliada dos representantes indígenas quando foram definidas as diretrizes político-pedagógicas que referenciam a presente proposta e definidas as habilitações profissionais que a integram. Finalmente em setembro de 2006, na cidade de Itaituba, foi realizada uma reunião de trabalho com a participação de mais de 30 representantes indígenas, entre estes os coordenadores das Associações Pusuru e Pahyhy´p, e representantes da Coordenação de Educação Escolar Indígena/MEC, CGE/FUNAI e SEDUC, quando apresentamos a primeira versão do projeto e foram discutidos os encaminhamentos necessários. Desta forma a redação final incorporou as diferentes contribuições surgidas durante este processo, do qual vêm participando as Instituições e uma Comissão composta por cinco representantes munduruku. O Ensino Médio Integrado à Educação Profissional Técnica de Nível Médio: projeto Munduruku, está sendo apresentado com o caráter de um projeto piloto, que poderá sofrer