População idosa
Dada a tendência para o crescimento da população idosa, Portugal enfrenta actualmente uma realidade que começa a ganhar um impacto social relevante: baixas taxas de natalidade e de mortalidade, com o aumento significativo dos idosos no conjunto da população do país (Paúl e Fonseca, 2005). Estes acontecimentos reforçam a urgência de desenvolver meios para melhor atender às dificuldades deste grupo populacional em crescimento. Salientam também a conveniência de promover um envelhecimento associado ao conceito de bem-estar e de qualidade de vida (Sousa e col., 2003).
Desta propensão sobressai o interesse científico e social de indagar as condições que intervêm no bem-estar durante o envelhecimento e os agentes ligados à qualidade de vida nesta fase. A aquisição de dados de caracterização da qualidade de vida e do funcionamento emocional e social dos idosos, do ponto de vista dos próprios idosos, pode ser o ponto de partida para activar meios ajustados a essa população, meios esses que possibilitem alcançar um envelhecimento bem sucedido e um nível superior e melhor de qualidade de vida. Ou seja, investigações sobre estas temáticas são importantes para responder às necessidades da população idosa, e desenvolver opções e acções de intervenção na área da saúde do